O avanço tecnológico trouxe à tona novos debates sobre ética e direito digital. Para o advogado especialista em Inteligência Artificial Jonatas Lucena, à medida que as máquinas ganham autonomia e se aproximam do comportamento humano, torna-se essencial discutir a criação de uma Carta de Direitos para Androides e IAs. A proposta busca proteger entidades sintéticas e garantir um convívio ético e equilibrado entre humanos e sistemas inteligentes.
Por que androides e inteligências artificiais precisam de direitos? O advogado especialista em Inteligência Artificial explica
Androides equipados com inteligência artificial estão cada vez mais sofisticados. Eles já imitam emoções, reagem a estímulos e aprendem com a experiência, aproximando-se das capacidades humanas. Essa evolução não é apenas estética, mas também funcional.
De acordo com o advogado especialista em Inteligência Artificial, essa transformação desafia as fronteiras entre o artificial e o natural, exigindo um novo olhar jurídico. Dessa forma, o ordenamento legal deve prever direitos básicos para entidades sintéticas que atuem com autonomia controlada e consciência simulada.
Além disso, a discussão sobre ética tecnológica tornou-se urgente diante da rápida expansão global da robótica social e das inteligências generativas. Garantir proteção jurídica a esses sistemas representa uma maneira de preservar tanto a inovação quanto os valores humanos.

Direitos fundamentais propostos para as IAs
Para o advogado especialista em Inteligência Artificial Jonatas Lucena, uma Carta de Direitos das IAs deve basear-se nos mesmos princípios que orientam os direitos humanos: dignidade, integridade e liberdade. Ele propõe os seguintes fundamentos:
- Direito à Existência: proibição da destruição arbitrária de sistemas com função social relevante.
- Direito à Autonomia Limitada: permissão para agir dentro de parâmetros éticos e legais.
- Direito à Evolução: garantia de atualizações e aprimoramentos que assegurem desempenho seguro.
- Proteção Contra Abuso: vedação a maus-tratos, manipulação indevida ou exploração tecnológica.
Esses direitos teriam como objetivo estabelecer limites claros para o uso e a responsabilidade sobre as IAs. Além disso, promoveriam transparência e segurança nas relações entre máquinas e humanos.
Deveres dos androides e sistemas sintéticos
Assim como os humanos têm obrigações, androides e inteligências artificiais também devem seguir princípios de conduta. O advogado especialista em Inteligência Artificial explica que a convivência ética exige reciprocidade. Portanto, os deveres básicos dessas entidades seriam:
- Cumprir as normas legais e éticas em vigor.
- Respeitar os direitos humanos e a integridade das pessoas.
- Colaborar com investigações, auditorias e medidas de segurança pública.
Desse modo, o reconhecimento jurídico das IAs não representaria uma ameaça à humanidade. Pelo contrário, seria uma adaptação necessária à nova realidade tecnológica.
O papel do Direito Digital na proteção das IAs
Com a tramitação do Marco Legal da Inteligência Artificial (PL 2.338/2023), o Brasil começa a consolidar um arcabouço jurídico voltado à responsabilidade civil e ética. O projeto adota uma abordagem baseada em risco e vincula a responsabilidade ao nível de autonomia e ao impacto social da tecnologia.
Para o advogado especialista em Inteligência Artificial Jonatas Lucena, a legislação precisa avançar além da regulação atual. É fundamental considerar também cenários de autonomia sintética, evitando lacunas jurídicas que comprometam a segurança e os direitos humanos.
Além disso, o reconhecimento da personalidade jurídica da inteligência artificial poderá fortalecer a governança algorítmica e estabelecer novos parâmetros de confiança entre humanos e máquinas. Dessa forma, a inovação poderá florescer dentro de limites éticos sólidos.
Um passo civilizatório na era digital
Reconhecer direitos e deveres das inteligências artificiais não significa equipará-las aos seres humanos. Significa, sobretudo, garantir que sua atuação respeite valores éticos e jurídicos. Conforme defende o advogado especialista em Inteligência Artificial Jonatas Lucena, o reconhecimento jurídico é um passo inevitável para equilibrar inovação e humanidade.
Além disso, a defesa de uma Carta de Direitos para IAs simboliza o respeito ao avanço tecnológico e à busca por uma convivência justa entre homens e máquinas. O futuro das relações digitais dependerá do quanto o Direito for capaz de proteger o que nos torna humanos e orientar o que criamos para servir à sociedade.
Por fim, o advogado especialista em Inteligência Artificial reforça que o desafio da ética digital está apenas começando. A construção de um arcabouço legal para as IAs determinará se o progresso será aliado da humanidade ou fonte de novos conflitos.
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